Feiras de negócios abrem portas para os pequenos


Participação em eventos permite ampliar a carteira de clientes e observar a concorrência de perto. Uma farmacêutica que administra a própria empresa de cosméticos de Campo Bom conheceu o benefício de expor sua marca. A dona de uma confecção de jeans de Ivoti viu a receita crescer um terço. Um jovem empreendedor de Novo Hamburgo conseguiu fechar os primeiros contratos de exportação.

Foi ao participar de feiras de negócios que Cristina, Thais e Rodolfo (veja ao lado) tiveram experiências assim. Com o objetivo de concentrar os contatos entre fornecedores e compradores, as feiras são uma chance de ampliar a carteira de clientes, entrar em novos mercados e conferir o que a concorrência anda fazendo. Alfredo Fróes, assessor da presidência da União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe), diz que, com a melhoria da qualificação dos visitantes nos últimos anos, o setor amadureceu:

– Não é mais o trainee que está lá, são os principais executivos que vão às feiras para fechar negócios.

Com a realização de 172 eventos, o turismo de negócios no país deve movimentar R$ 3,4 bilhões até o final do ano, estima a Ubrafe. Estão incluídos o valor das locações de espaços, os serviços oferecidos nos pavilhões e os gastos com viagens, hospedagem, alimentação, transporte e compras.

– Participar desse tipo de atividade significa ter acesso em um curto período de tempo a um grande número de clientes potenciais – avalia Marcelo Lopes, superintendente no Estado do Sebrae, entidade que apoia micro e pequenas empresas e que neste ano deve aportar R$ 12 milhões empresas gaúchas que vão expor em 140 feiras.

Expor é garantir espaço em rodadas de negócios e estabelecer novos contatos, mesmo que não se convertam em compras imediatas, reforça Ricardo Ritter, presidente executivo do Porto Alegre Convention & Visitors Bureau, que faz divulgação de feiras.

fonte: clicrbs

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