Consumo no Brasil deve atingir R$ 1,8 trilhão


O valor, previsto para 2009, faz parte de uma pesquisa da Target Marketing e significa crescimento real de 1,6% sobre 2008. Despesas com manutenção do lar abocanharão a maior parte do dinheiro. O consumo dos brasileiros vai atingir R$ 1,8 trilhão em 2009, de acordo com o levantamento IPC-Target do Brasil em Foco 2009, da Target Marketing, empresa especializada em pesquisas de mercado. De acordo com o estudo, o valor é em termos reais e significa crescimento de 1,6% sobre o ano passado.

As despesas das famílias, diz o levantamento, crescerão mais do que o Produto Interno Bruto (PIB). As previsões apontam para um aumento de PIB de 1,2%. No Sudeste do país estará concentrado 51,4% do consumo nacional. Em 2008, a região respondeu por 51,8%. O Nordeste vem logo atrás, com 18,8%. Em 2008 o percentual era 18,2%.

Neste ano, o consumo rural representará montante equivalente a R$ 96,1 bilhões. De acordo com a Target, a classe C vai apresentar maior potencialidade de aumento de consumo e deve ser motivo de atenção para empresas fornecedoras de produtos e serviços. Essa faixa da população absorve R$ 532,8 bilhões do consumo nacional.

O consumo também estará bastante concentrado nas grandes cidades. As 15 maiores cidades do país respondem por 29,4% do consumo, segundo o levantamento. Entre elas estão São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Goiânia.

Algumas cidades, porém, se destacam pelo crescimento do consumo. É o caso de Belém, no Pará, que passou a ser 11ª no ranking, com 0,90% no total, contra a 14ª colocação em 2008, com 0,73% do total. Também ganham destaque Nova Iguaçu e Caxias do Sul, no Rio de Janeiro, e Uberlândia, em Minas Gerais.

O maior consumo será na manutenção do lar, como aluguéis, impostos e taxas, tais como luz, água e gás, com 27,5%. Em seguida virão alimentos e bebidas, com 19,8%, seguidos por transportes e veículos, com 7,5%, itens de higiene e saúde, com 7,3%. Calçados e vestuário ficam com 5,3%, recreação e viagens com 3,7%, móveis e eletrodomésticos com 4,2%, educação 2,6% e fumo 0,7%.

fonte: ANBA

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